Caríssima/o:
Uma vez era Natal e também uma Família pobre mas que tinha um Pai com um coração de oiro, daqueles corações que têm o sonho sempre à mão. E atrás do sonho o Pai comprou umas castanhas para a Consoada. Guardou-as sigilosamente no armário da sala.
Mas um dia... o filho mais novito descobriu o delicioso manjar e foi dizê-lo ao irmão mais velho. Estavam sem nada trincar desde o jantar (que era por volta do meio-dia, claro) da véspera e... lá vai uma castanha para cada um.
A fome era companhia diária naquela época de Guerra e, uma após outra, as castanhas foram voando.
Quando o Pai, quase chegadinhos à Noite da Ceia, deu pelo desaparecimento da sua surpresa... Foi o bom e o bonito: até o vidro da porta do armário se estilhaçou!...
Nunca mais esqueceu este nosso Natal tão brilhantemente acastanhado!...
FELIZ NATAL e PRÓSPERO ANO NOVO!
Manuel
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