Cara Sogra:
Entrar para a sua Casa e para a sua Família foi um privilégio para mim e hoje, passadas mais de seis décadas, não me canso de ouvir e repetir aos seus netos passos vividos da sua vida. Estórias que tão bem conhecem e que lhes vão servindo de referência e também de descontração. Lembro-lhe apenas três:
*Quando ia para a escola e o rapazote dos Patos a interpelou, ouviu prontamente da Passarinha: Se eu voo, tu nadas!
*Já depois de casada, bastante doente e internada em casa hospitalar, o sogro Lázaro desabafa solicitando: Oh, Domingas, eu não queria que trabalhasses, mas que gerisses esta música!…
*E daquela ocasião em que o funcionário da repartição pública, observando a rapidez e a perfeição da assinatura, exclamou: Ora aqui chegou quem escreve depressa e bem!
Como nos bons velhos tempos lhe pede a bênção o filho
Manuel
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