Caríssima/o:
Parece que já estou a ouvir a juventude a clamar:
- Lá vem a cantiga de sempre: No meu tempo...!
De facto, nestes nossos dias em que tudo está ali na ponta dos dedos, e quase nem é preciso clicar, basta tão só pensar e logo tudo acontece no já e agora, o sonhar é custoso.
Creio mesmo que é impossível imaginar o Ângelo ou o Artur, ou qualquer um dos rapazes namoradores, a preparar a serenata para a sua amada que seria uma ‘surpresa’ que só ela é que sabia e até escondia a garrafa de mata-bicho para os músicos bebericarem depois.
Mas isto era naqueles tempos, nos idos de cinquenta...
Manuel
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