Caríssima/o:
Quem, nesse dia da última década de 1800, quedasse na Sé do Porto, teria ouvido chorosa voz lacrimejante a sussurrar:
- Ai Loibado seija Deos! Ai Loibado seija Deos!
- Que se passa, minha senhora? - perguntou intrigado o sacristão.
- Ó meu senhor! Este é o altar de São Pantaleão... e este meu filho que trago nos braços também se chama Pantaleão! Ai Loibado seija Deos!
Era a comoção admirada da Mãe Apolónia ao saber que seu filho tinha o nome do Santo Padroeiro da cidade do Porto.
Imagine-se como ficou esta Mãe ao ver o seu filho ordenado de Sacerdote no dia 27 de Julho de 1913, dia em que se festeja São Pantaleão!
[Em breve parêntesis, saliente-se que Pantaleão José Costeira foi um dos padres que o Bispo D. António Barroso ordenou, em Remelhe, onde estava a cumprir exílio imposto pelo governo de Afonso Costa.]
Manuel
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