Caríssima/o:
De facto, quando o Conservatório de Música do Porto foi criado em 1 de Julho de 1917, a cidade rejubilou à semelhança do que aconteceu com a inauguração da Casa da Música.
Mas isto, falando de Música, vem sempre à baila a Juventude e, nesses tempos, ali na Casa da Ti Madalena Russa tínhamos a nossa Academia onde os filhos pontificavam, depois de terem aprendido com o seu tio Padre Ribau.
Curiosamente também para os lados do Bunheiro um outro sacerdote, o Padre Valente, deixou escola promissora e que, felizmente, ainda se mantém viva!
Contudo, não posso deixar de pagar a nossa dívida de gratidão ao ‘mestre’ António Marques e aos músicos que congregava em Pardelhas, recordando Luciano Baldaia como representante de todos aqueles cujos nomes desconheço.
E já agora deixo uma saudação muito especial a todos e a todas que, muitas vezes, sem distinguirem o sol da dó, tocavam (tocam) com alma e animavam (animam) ranchos e rusgas. [Podes crer, Manuel Nédio, que a tua concertina precisa de ar e nós já temos saudades de a ouvir.)
Manuel
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