Caríssima/o:
«Resta que os competentes digam de sua justiça sobre o macabro bailado do sol que hoje, em Fátima, fez explodir hossanas dos peitos dos fieis e deixou naturalmente impressionados – ao que me asseguraram sujeitos fidedignos - os livres pensadores e outras pessoas sem preocupações de natureza religiosa que acorreram à já agora celebrada charneca.»
Assim terminava o seu escrito Avelino de Almeida, no jornal O Século, onde fez a descrição daquilo de que foi testemunha na Cova da Iria, nesse dia 13 de Outubro de 1917.
Ainda hoje Fátima é uma pedra no sapato de muitas pessoas que certamente não acompanhavam minha Mãe e minha Tia Aurora que lá foram a pé enquanto tiveram vida e saúde.
Manuel
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