Caríssima/o:
chap... chap... chap... chap...
São quatro da manhã. A bateira desliza com rumo definido. Com as redes bem arrumadas, Agostinho Calado vai mais uma vez pescar tainhas.
Alcançado o local escolhido; espera-se o virar da maré. Conversa-se. Ficamos a saber que o Esteiro Oudinot (o nosso Esteiro Grande!), para ele, sempre foi o Esteiro das Canas.
Mas há que montar as redes... Operação demorada... Depois novo compasso de espera...
Toc... Toc... Toc... A vara bate no bordo da bateira, num batuque certo, para assustar as tainhas que começam a saltar para a rede. […]
Enfim, eram quase três da tarde quando chegámos a casa com o saco do peixe.
Manuel
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