Caríssima/o:
Era assim a praia da Torreira ali pela década de 1940.
Também a frequentámos mais tarde, e as barracas eram vulgares, não havendo guarda-sóis. A estrutura e o pano eram nossa propriedade e ainda lembramos a azáfama da costureira, a senhora Glória Nena, para conseguir costuras direitas.
Da parte da tarde, depois das sandes, o desafio era impagável: a nossa prole, a do professor Firmino Aresta, a do Horácio Sobral. Era renhida a luta e todos ganhávamos.
Muitas vezes se juntava ao grupo o Padre António Morais que, apesar de todas as dificuldades, jogava como um verdadeiro adolescente a quem não importava quantas caneladas levava e nem pensava nas que dava.
Bons tempos!
Manuel
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