Caríssima/o:
O nosso Faísca não gostava muito da praia. Sempre fiquei fascinado pelas histórias de cães que faziam proezas na água dos rios ou do mar. Um dia fomos de bateira e levámo-lo. Chegados a um sítio fundo, atirei-o à água, esperando que nadasse e regressasse ao barco. Pois sim; nadou para terra e lá se foi...
Bom companheiro e fonte de bons momentos. Dele cuidava e o alimentava a senhora Ascensão. E o Faísca era uma espécie de despertador, ou melhor, avisador. Quando, idos do Porto, nos aproximávamos de casa, ainda a umas boas dezenas de metros, já a vizinhança dizia:
- A Maria Virgínia está a chegar... que o cão já está a anunciar!
E as nossas netas teimam em adoptar um novo cão!
Manuel
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