Caríssima/o:
Neste dia, em Família, fazemos sempre uma caminhada no tempo que nos leva ao ano de 1913. O Bispo do Porto, D. António Barroso, estava exilado. Viviam-se momentos muito difíceis na Igreja. E, a 27 de Julho, dia de S. Pantaleão, Padroeiro da Cidade, um grupo de jovens, bem numeroso, junta-se ao seu Bispo, numa igrejinha, em Remelhe. São ordenados sacerdotes.
Entre eles estava o Pantaleão José Costeira, do Monte da Murtosa. Feliz. Sempre quis ser Sacerdote e quando a Mãe, abalada e confundida pelo que via e ouvia, lhe susurrou “meu filho, deixa... não te faltam empregos...”, ele lhe respondeu serenamente:
- Minha Mãe! Quero ser Padre!... E da minha panela de sopa sempre há-de chegar para si!
Manuel
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